Ser uma Personagem Viva não é vestir uma fantasia.
Não é repetir falas decoradas, nem imitar gestos.
Não é dublar canções famosas.
É ressuscitar o impossível!
É permitir que um sonho respire — que ele caminhe, dance e abrace.
É permitir que a personagem ultrapasse a aparência e se instale na alma, com toda a sua história, nobreza e magia.
É viver o encantamento de uma criança como se ele fosse real — porque para ela, é.
Ser uma Personagem Viva não é entrar em cena.
É surgir — como quem vem de um reino distante, cruzando trilhas de imaginação e ternura.
É atravessar as fronteiras entre o real e o imaginário.
Seu figurino não é uma fantasia — é um símbolo.
Sua voz não é um playback — é uma promessa cumprida.
Seu olhar não busca atenção — oferece acolhimento.
Seu sorriso não é ensaiado — é convite ao encantamento.
Ser uma Personagem Viva é fazer brotar primaveras no coração de uma criança.
É cantar com a alma, andar com leveza, sorrir com verdade.
É não permitir que a realidade apague o brilho da fantasia.
Ser uma verdadeira Personagem Viva não é representar – é se entregar.
Não é se mostrar como alguém fantasiada de princesa.
É ser uma princesa — em postura, em gestos, em afeto, em missão.
É fazer com que uma criança, ao olhar nos seus olhos, não veja uma adulta mascarada — mas reconheça a heroína dos seus sonhos.
A ponto de, ao final da festa, os convidados saírem com a certeza de que a própria realeza esteve ali.
E quando a festa termina, não são apenas lembranças que ficam.
São sementes de encantamento — a certeza de que, por alguns momentos, o reino da fantasia abdicou de suas muralhas e veio até nós.
Ser uma Personagem Viva é guiar os sonhos com retidão e encanto.
É evangelizar pela beleza da arte e pela verdade do afeto.
É rumar, junto com os pequenos, pelas veredas da fantasia, em direção a um mundo mais doce, mais justo, mais encantado.
E nessa jornada, reaprender a crer.